quarta-feira, 20 de abril de 2011

Acne




Estima-se que a acne esteja presente em mais de 80% de pessoas com idade entre 15 e 25 anos. Embora a doença não ofereça riscos à saúde, afeta a auto-estima.
O aparecimento de cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionebacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido. 
De origem genética e hormonal, atinge indiscriminadamente homens e mulheres. Embora predomine entre jovens, alguns estudos apontam sua incidência em 30% dos adultos.

Existem basicamente 5 graus de acne:
Grau 1: aquela em que predominam os cravos, tanto os brancos quanto os pretos;

Grau 2: já apresenta as pápulas (bolinhas vermelhas) e pústulas (bolinhas amarelas de pus);

Grau 3: quando existem os nódulos inflamatórios, ou “espinhas internas”;

Grau 4: nódulos e abscessos que se comunicam formando verdadeiros canais que drenam pus e deixam cicatrizes, muitas vezes quelóides;

Grau 5: quadro de acne grave em que há comprometimento sistêmico (o paciente chega a ficar doente, muitas vezes com febre e outros sintomas).





Tratamento
A acne deve ser tratada desde o começo, de modo a evitar as suas sequelas, que podem ser cicatrizes na pele ou distúrbios emocionais, devido à importante alteração na auto-estima de jovens acometidos pela acne.
O tratamento pode ser feito com medicações de uso local, visando a desobstrução dos folículos e o controle da proliferação bacteriana e da oleosidade. Podem ser usados também medicamentos via oral, dependendo da intensidade do quadro, geralmente antibióticos para controlar a infecção ou, no caso de pacientes do sexo feminino, terapia hormonal com medicações anti-androgênicas.
A limpeza de pele, que pode ser realizada por esteticista devidamente capacitada, tem ação importante para o esvaziamento de lesões não inflamatórias (cravos), evitando a sua transformação em espinhas.
Bons resultados podem ser obtidos com peelings superficiais repetidos e realizados a pequenos intervalos. A descamação subsequente costuma ser fina e não chega a atrapalhar o dia a dia, podendo a pessoa voltar à sua vida normal no dia seguinte. Os peelings superficiais clareiam manchas, atenuam rugas finas e cicatrizes, estimulam a renovação do colágeno, dando maior firmeza à pele e melhora o seu aspecto como um todo.

Fonte, Imagens:
Ministério da Saúde, Programa Bem Viver


Nenhum comentário:

Postar um comentário