terça-feira, 19 de abril de 2011

O sol e a pele



O sol, fonte de luz e calor, tem múltiplas funções para o nosso organismo, que são ativadas após poucos minutos de exposição diária ao sol.    Dentre estas, podemos citar a estimulação da síntese de Vitamina D, importante para o fortalecimento dos ossos; equilíbrio das taxas de cálcio e fósforo; e, estímulo do processo de melanogênese, ou seja, pigmentação da pele.   Além disso, aumenta a disposição e melhora o humor. 
Porém, essa mesma energia, que é vital para o equilíbrio do organismo, se mal aproveitada, pode desencadear danos imediatos ou cumulativos na pele.
Danos imediatos:  são aqueles que aparecem logo após a exposição ao sol, como vermelhidão, ressecamento, queimaduras e diminuição na resistencia da pele.
Danos cumulativos: só são percebidos ao longo do tempo, muitas vezes aparecendo após anos.   A exposição frequente ao sol leva ao envelhecimento precoce da pele, apresentado-se através de manchas, rugas, redução da defesa natural da pele, alterações de textura e progressiva perda de elasticidade.   Diminui a defesa natural da pele, causando alterações e danos ao DNA celular (das células da pele), facilitando o aparecimento de algumas doenças, como alguns tipos de câncer de pele.


CONHECENDO AS RADIAÇÕES SOLARES

Nossa pele é atingida pelas principais radiações:
- Raios UVB: causam danos imediatos.   São responsáveis pela síntese de vitamina D no organismo, mas também pelas queimaduras solares e pelos danos diretos ao DNA celular, radiação responsável por 65% dos cânceres de pele.
- Raios UVA: causam danos cumulativos e são responsáveis pela formação de radicais livres, danos indiretos ao DNA celular, formação de câncer, elastose e fotoenvelhecimento e responsável pelo bronzeamento de longa duração.  Embora não causem vermelhidão na pele e pareçam inofensivos, são os causadores do envelhecimento precoce.
- Luz visível: também chamada de luminosa, é aquela que nos proporciona a sensação visual do dia a dia.
- Luz Infra Vermelha: é a radiação responsável pela sensação de calor.  Penetra profundamente na pele.   É utilizada terapeuticamente no tratamento de quadros inflamatórios, mas a exposição em excesso causa danos ao tecido cutâneo, como queimaduras.
- Raios UVC: com ação germicida,  são altamente cancerígenos mas são filtrados pela camada de ozônio.




OS FILTROS SOLARES

·    Filtros Físicos: Podem refletir ou refratar a radiação UV (ultravioleta). Aplicados na pele, formam uma barreira protetora que impede que essa radiação atinja suas camadas mais profundas e a elas causem danos. Dessa forma, estes atuam como bloqueadores da radiação.

·    Filtros químicos: São moléculas que absorvem as radiações UV (ultravioleta) transformando-as em radiação de baixa energia que são inofensivos à pele.

O filtro deve possuir várias características, dentre elas:
- Conter filtros fotoestáveis em sua composição. Isso indica que o filtro solar é altamente resistente à degradação pela radiação solar, assegurando proteção prolongada.
- Ter amplo espectro e alta performance na proteção contra os raios do tipo UVA e UVB, de maneira a conter os danos causados pela radiação UV. E medida de proteção contra a radiação UVA pode ser o percentual de proteção (%) ou o PPD, que é uma medida internacional. A medida de proteção contra a radiação UVB é, por sua vez, o FPS.
- Oferecer ação complementar à proteção contra radiação solar, ou seja, possuir uma formulação com ativos comprovadamente eficazes em combater os radicais livres gerados pela radiação e reforçar o sistema antioxidante natural da pele.

Fonte: Adcos
Imagem: Veja

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